domingo, 10 de janeiro de 2010

O Fabuloso Destino de Nossas Vidas

Não vou chamar isso de resenha, mas sim de uma observação com um olhar mais cuidadoso, daquele que não só é um filme encantador, mas magnífico pelo seu cuidado nos detalhes, que encantam somente aqueles que ainda podem ver uma fresta de frescor e magia no mundo que vivemos.
Para todos aqueles que tiverem a oportunidade de assistir “Fabuloso destino de Amelie Poulain” espero que este post possa fazer vocês se identificarem com os pensamentos que eu tive ao assistir ao filme.
Já pararam pra pensar que durante todo o filme mostra coisas reais de nosso cotidiano? Como as pessoas presentes em nossas vidas, aquelas que cruzamos todos os dias no caminho de nossas casas até o trabalho, como por exemplo, o Sr. Collignon.
Quem não conhece um ser como aquele, impetulante e mal humorado?! E que se mudarem um pouco a rotina, simplesmente enlouquecem?! Temos que aprender a viver livre, sem uma rotina, sempre estar mudando, mudar é essencial para a vida, o mundo esta em constante mudança. E só sobrevivem aqueles que se adaptam a elas.
Quem não conhece um Luciano, aquela pessoa devagar e meio desligada com o mundo?!
Que às vezes da até raiva porque não agem rápido de acordo com a nossa velocidade e nossas vontades. Mas se vermos bem, essas pessoas são felizes. São capazes de viver detalhes importantes da vida que passam ligeiro.
Quem não tem manias? Não coleciona coisas? Não fazem coisas que torna cada uma de nós particularmente interessantes?
Como algum de nós, tem mania de fantasiar com as pessoas, achar uma coisa ou outra, mas no fim ela é só o técnico da máquina de tirar fotos!!
Devemos nos desligar um pouco do high-tech e lembrarmos-nos das pequenas coisas da vida, sentir na pele as sensações que é viver. Como enfiar a mão no saco de lentilhas, ou gostar de ver a pedra quicando na água?
A vida é bela e mágica para alguns e pode ser chata e entediante para outros, só depende o que cada um faz dela para aproveitar.
“A vida é o interminável ensaio de uma peça que nunca se realizara” palavras de Hipolito, um escritor não sucedido. Mas talvez ele não seja sucedido, porque ao olharmos pra trás, a vida foi à própria peça.

2 comentários:

  1. Adorei Rafa!
    Acho que a coisa mais importante que simplesmente esquecemos de fazer é PARAR E PENSAR.

    Sabe...temos que parar de simplesmente viver nessa inércia eterna e prestar atenção ao que estamos fazendo, ao rumo que nossas vidas estão tomando.

    Comecemos, antes que seja tarde demais!

    Bjão!

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  2. Muito interessante seu ponto de vista, eu não tive a oportunidade de ver o filme ainda, mas vou tratar de assisti-lo com certeza.
    De fato toda mudança provoca resistência, mas cabe a cada um aproveitar a essência dessa para absorver ou não todo o beneficio que vem com esta. A poucos meses atrás nos vimos com um novo orkut cheio de novidades por exemplo e por muitas vezes ouvi amigos reclamando que queriam o orkut antigo, então vejamos: Isso não é uma resistência a mudança? Medo do novo? Sim temos que buscar o melhor de cada evento, porque esse poder ser único.
    Para concluir gostaria de compartilhar contigo um pequeno texto num dos livros do Almir Klink encontrei este depoimento e achei oportuno dividir com você um trecho do livro que diz:

    “Já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura”. Pensei: Será que até aqui existem chineses fritando pasteis???

    Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada. O efeito visual era belíssimo. Pensei em fotografar, mas falei para mim mesmo: 'Calma, você terá muito tempo para isso...

    Nos 367 dias que se seguiram, o fenômeno não se repetiu. “Algumas oportunidades são únicas.”

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